As dificuldades que vários Municípios sentem face à ausência de transportes públicos, desde que foi decretada o Estado de Emergência, em 16 de março passado, e que se mantêm até à data, foram um dos temas discutidos na reunião da Área Metropolitana do Porto (AMP), que decorreu esta manhã, por videoconferência, e na qual participou a Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Elisa Ferraz.
A Presidente da Câmara reforçou as dificuldades sentidas pela população vilacondense, que diariamente se debate com graves problemas de deslocação, lamentando que a Autoridade Metropolitana dos Transportes não consiga impor às empresas de transportes os serviços mínimos, tão necessários para acabar com estas dificuldades. Elisa Ferraz relembrou ainda a obrigação desta entidade em assumir a responsabilidade do transporte escolar, o que também não aconteceu, o que levou a que fosse o Município de Vila do Conde a garantir, desde o dia 18 de maio, as necessárias e adequadas condições de transporte aos alunos que frequentam os 11.º e 12.º anos e os 2.º e 3.º anos dos cursos de dupla certificação do ensino secundário, o que implica um encargo de milhares de euros por dia para o erário municipal. De salientar que a Autoridade Metropolitana dos Transportes é quem tem competência para impor uma resolução deste gravoso problema dos transportes públicos, face à delegação de competências dos 17 Municípios que integram a AMP para uma gestão centralizada dos transportes. (fonte CMVC)
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