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Percevejo asiático pode vir a ser a próxima ameaça depois da Vespa Asiática - Caxinas Tv


FCT da Universidade de Coimbra está a desenvolver "uma campanha de sensibilização sobre a problemática desta praga" Investigadores da Universidade de Coimbra alertaram para os perigos do percevejo asiático, que deverá chegar a Portugal em breve. Numa altura em que se discute intensamente o combate à vespa asiática (vespa velutina), “existe outro inseto muito problemático, o percevejo asiático (Halyomorpha halys), que, com certeza, incluirá Portugal na já longa lista de países invadidos em todo o mundo”, alerta um grupo de cientistas da FCTUC, numa nota enviada esta quinta-feira à agência Lusa. Para sensibilizar a população em geral, e “os produtores agrícolas em particular”, a equipa de investigadores do FLOWer Lab (Centre for Functional Ecology) da FCTUC está a desenvolver “uma campanha de sensibilização sobre a problemática desta praga”, refere a FCTUC. Inserida no projeto i9Kiwi, a campanha inclui vários materiais de divulgação, entre os quais “panfletos acerca do percevejo asiático, difundidos em formato físico ou através das redes sociais, bem como a realização de comunicações públicas e publicações técnicas, alertando para a problemática deste inseto”. Os investigadores apelam também à “participação de todos os cidadãos, na melhor filosofia de uma ciência verdadeiramente inclusiva e cidadã, através da partilha no grupo de Facebook ‘Percevejo asiático (Halyomorpha halys) PT’, ou via e-mail (h.halys.i9k@gmail.com), de fotografias de possíveis avistamentos do inseto”. Nativo do oeste asiático, o percevejo asiático foi introduzido acidentalmente nos continentes americano (nos EUA em 2001 e no Chile em 2017) e europeu (Suíça em 2004), “tendo expandido a sua distribuição a partir destes pontos de introdução, contando já com 22 países invadidos”. Apesar das populações estabelecidas mais próximas estarem na Catalunha (Espanha) desde 2016, “no início de 2019 o inseto foi intercetado na região de Pombal” (distrito de Leiria), em equipamento agrícola importado (de acordo com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária), de Itália, “país europeu onde se estão a verificar mais prejuízos económicos”, afirma a FCTUC. A nível de saúde pública, “a procura do inseto por abrigos, nomeadamente no interior de casas e barracões, para a fase de diapausa (hibernação) durante os meses frios (dezembro a março), leva uma concentração elevada de organismos – na ordem dos milhares de insetos – agravada pela libertação de odores nefastos quando perturbados”, salienta João Loureiro. Hugo Gaspar, também investigador do FLOWer Lab, responsável pela produção dos materiais de divulgação e pela identificação dos avistamentos suspeitos, observa, por sua vez, que “o clima favorável em Portugal, a rápida progressão observada e os danos agrícolas e de saúde pública com difícil combate, e a intersecção verificada em Portugal no início do ano, tornam imperativo trazer o conhecimento ao público e assim tentar evitar a expansão silenciosa”. O estado de alerta é “a melhor medida que se pode tomar neste momento e a ajuda de todos é essencial, principalmente através da participação ativa dos produtores agrícolas”, apela Hugo Gaspar.Subscreva o nosso canal de YouTube CaxinasTv https://m.youtube.com/channel/UCc8u5NCpWugPKzPtYOFyRFg Siga-nos no Twitter https://mobile.twitter.com/abraaomarques42 Siga-nos no LinkedIn https://www.linkedin.com/in/caxinas-tv-03034511a © Caxinas Tv Todos os direitos reservados #maisinformação #caxinastv #sintamais #caxinas #poçadabarca #viladoconde

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