Mais uma polémica, depois da Praça de Touros e a demolição com muitas críticas nas redes sociais, agora é o edifício, no largo do Passeio Alegre, que se encontra no perímetro de proteção da Fortaleza, monumento com estatuto de “interesse público”. Como tal, beneficia de uma zona especial vedada à construção.
A construção em betão à vista — e não em vidro, como chegou a ser anunciado inicialmente — levou a grande contestação popular e a que todos os partidos se tivessem mostrado contra aquela obra, porém Aires Pereira manteve a obra, que adjudicou por ajuste direto à Construções Corte Recto pelo valor de 149.432,95 € (a partir de 150.000 €, a abertura de concurso público seria obrigatória).
A oposição, o Partido Socialista pediu um esclarecimento à Direção-Regional da Cultura do Norte (DRCN), que confirmou estes dados e disse que a Câmara da Póvoa não lhes solicitou qualquer parecer na altura da obra, acrescentando que iria pedir à autarquia “esclarecimentos cabais” sobre o processo. Em resposta Aires Pereira reconheceu que a loja está “mesmo no limite da zona” mas defende que esta delimitação está desatualizada. Subscreva o nosso canal de YouTube CaxinasTv
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